
Gosto de talvez. Da incerteza da palavra e das suas possibilidades. Não gosto de sim, de não, de nunca, de sempre. Renuncio às respostas muito definitivas quando possível. Desconfio das certezas e das definições. Não vivo a paranoia de me afirmar ou de me contradizer a todo instante, nem quero, pelo menos não por agora. E não me preocupo se por vezes me afirmo ou me contradigo. No fundo, não quero ter certeza de nada, e nem também não a ter. Quero o duvidoso, o impreciso, o variável, e – por que não – o vacilante. Eu quero a vida, que não carece de definição.
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