sábado, 30 de outubro de 2010


A menina que ...
.Cresceu ouvindo coisas e pensou que jamais entenderia. A menina que mergulhava-se em pensamentos, para se refugiar em um mundo melhor. A menina que sabia equilibrar ingenuidade com sabedoria.A menina que amadureceu, mas que ainda sim, mantém a cabeça nas nuvens. A menina que não teve medo de chorar, tentar e conseguir. A menina que quer conquistar o mundo, com o seu jeito vedadeiro de ser. A menina que aprendeu a ser realista sem perder o otimismo, a fé e que nunca deixou de sonhar. A menina que mesmo brigando, é doce. A menina que vive cercada de pessoas essênciais e que ela leva cosigo, guardada no coração. A menina que aprendeu com os erros, alegrou-se com os acertos, e enfrentou seus desafios de cabeça erguida. A menina que mesmo com as perdas, ganhou, que mesmo com o sofrimento, se alegrou, e que com todos os problemas que a vida proporcionou, nunca perdeu a sua essência interior.

Uma garota...
.que talvez já tenha acreditado em pessoas perfeitas, momentos perfeitos. Que ouviu de muitas pessoas o que ela não queria, e que já fez muita coisa que não deveria. Uma garota que errou muito; e que já perdeu muito. Uma garota que ganhou e conquistou um mundo, mas deixou de aproveitar e acabou levando o troco. Uma garota que sabe agir, que sabe amar, e que espera de tudo alguma coisa positiva. Uma garota que já chorou muito; que já riu muito; que já pulou e correu muito. Uma garota que aprendeu a viver, que aprendeu a amar, e que aprendeu a ser feliz.

Então eu aprendi que...
amores eternos podem acabar em uma noite; Que grandes amigos podem se tornar grandes inimigos; Que o amor, sozinho, não tem a força que imaginei; Que ouvir aos outros é o melhor remédio e o pior veneno; Que a gente nunca conhece uma pessoa de verdade, afinal gastamos uma vida inteira para conhecer a nós mesmos; Que os poucos amigos que te apóiam na queda, são muito mais fortes do que os muitos que te empurram; Que o “nunca mais“ nunca se cumpre; Que o “para sempre“ sempre acaba; Que minha família com suas 1000 diferenças, está sempre aqui quando eu preciso; Que ainda não inventaram nada melhor do que colo de mãe desde que o mundo é mundo; Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo; Que vou cair e levantar milhões de vezes... e ainda não vou ter aprendido tudo ;)

gostar de min

Eu vi o céu tão claro
E tava tudo tão escuro aqui
Tão escura a minha alma
Que cegava a minha razão
Eu fui mais longe
Do que achei que poderia ir
Acho que eu me perdi

Eu provei o gosto azedo
Doce da ilusão
Minha vida engarrafada
Em minha louca e próprio contra mão
É como ir ao inferno e voltar
Por pura direção
E não é mais assim
Quando eu olho pra mim

Ah!.. Eu nunca mais quero me ver assim
Ah!.. Eu sei o quanto é bom gostar de mim
Oh! Oh! É bom gostar de mim
Eu nunca mais quero me ver assim

São pessoas e palavras
Que só querem me atormentar
Mas não era o meu caminho
Esse não era o meu lugar
E eu pensando que seria
Alguém melhor assim
Mas não é assim
Quando eu olho pra mim, eh!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010




Amar você é como respirar: não sei como aprendi, não sei explicar como se faz. Um dia cheguei ao mundo e respirei, e isso é a vida. Um dia você chegou e eu te amei, e isso é a vida. Não me interessa saber por que respiro, não me interessa saber por que amo. Só respiro e vivo. Só amo e vivo. É como se cada passo meu só tivesse me levado na sua direção (...). Um dia abri os olhos e soube que te amava, não lembro direito. Eu não lembro mais de como era a vida antes de você. Não lembro de como eram os sábados, os domingos. Não lembro de como era dormir sem antes fazer uma prece silenciosa. Não lembro de com que olhos eu olhava para o céu estrelado. Talvez eu não vivesse, talvez eu não tivesse sábados nem domingos, talvez eu não rezasse, talvez eu fosse cega e não enxergasse o céu. Não lembro. Sinto o peito arfar, então sei também que respiro e que amo. Só sei que respiro. Só sei que amo. Isso é o que me basta saber. Tudo o que me basta saber.



Gosto de talvez. Da incerteza da palavra e das suas possibilidades. Não gosto de sim, de não, de nunca, de sempre. Renuncio às respostas muito definitivas quando possível. Desconfio das certezas e das definições. Não vivo a paranoia de me afirmar ou de me contradizer a todo instante, nem quero, pelo menos não por agora. E não me preocupo se por vezes me afirmo ou me contradigo. No fundo, não quero ter certeza de nada, e nem também não a ter. Quero o duvidoso, o impreciso, o variável, e – por que não – o vacilante. Eu quero a vida, que não carece de definição.


Pense, fale, compre, beba.
Leia, vote, não se esqueça.
Use, seja, ouça, diga.
Tenha, more, gaste e viva.


Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem de minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do Zodíaco.


Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo!